Ser mochileiro é bem mais do que ter uma mochila cargueira ou simplesmente viajar. Ser mochileiro é estar sempre disposto a experimentar coisas novas, desbravar, abraçar o desconhecido. É o que faz indivíduos tão diferentes entre si sempre se reconhecerem pelas estradas.
O termo mochileiro é uma tradução do inglês “backpacker”. Termo cunhado pelo escritor estadunidense Jack Kerouac, na década de 1960. No Brasil, a palavra tornou-se um sinônimo de liberdade. De viajar em busca de novas experiências.
Durante um “mochilão”, os viajantes estão sujeitos a todo tipo de experiência. Algumas destas podem ser agradáveis como, por exemplo, conhecer o mundo ao lado de sua família. Outras, em contrapartida, podem ser verdadeiros perrengues, como ser pega pela pandemia em outro país, sofrer um assalto, arranjar confusão, passar por uma repatriação.
As experiências que todo mochileiro vai viver
A pandemia fez com que muitos desbravadores se retornassem a suas casas. Mas a revista digital dos mochileiros convidou os viajantes a se aventurarem pela própria memória. Através das redes sociais, a Com A Perna No Mundo perguntou que experiências todos viajantes vão viver um dia.
A mochileira Aline Rodrigues, do Blog Uma Sul Americana, que viveu um perrengue no Equador, crê que, ser mochileiro, significa aprender que o importante do mochilão não é o destino, mas a jornada em si.
“Acaba que no final das contas, quando você é mochileiro, principalmente de longa viagem, de tirar um sabático, você acaba entendendo que o importante não é conhecer Machu Picchu, por exemplo. Mas vivenciar o lugar próximo. Que tudo bem que você não consiga fazer a travessia do Salar de Uyuni, mas você pode ir até o ‘pueblo’ onde saem os tours”, disse Aline.
Para Hernani Canhoto, o Vovô Viajante, é aprender a viver com pouco, enxergar a beleza na simplicidade. O mochileiro aprende que ser é bem melhor do que ter.
“É o pôr-do-sol espetacular, a noite estrelada, a neve caindo nos rosto, um banho gostoso de cachoeira, uma praia inexplorada… Os sons da mata e dos pássaros que diferem do dia para noite. E principalmente caminhar muito por caminhos que, às vezes, são surpreendentes. A adrenalina do novo, do inesperado e da aventura. A falta, às vezes, de conforto, improviso, mas tudo compensa pela sensação de ser livre”, conta o Vovô.
A Com A Perna No Mundo compilou as respostas e elaborou uma lista com algumas das experiências que os mochileiros estão sujeitos a viver. Confira:
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Nascido no Rio de Janeiro, mas com o sonho de viajar pelo Brasil e pelo mundo. Ex-aluno do CEFET/RJ e formando em Jornalismo pela UFRRJ. Comecei a Com A Perna No Mundo pelo desejo de viajar e de contar as histórias dos lugares e dos viajantes pelo caminho.